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nascimento... |
No ensaio de hoje me soltei mais.. consegui atingir um nível de jogo bom e surgiram desta maneira muitos indícios da figura ilustre que terá o nome de??? Ah, ainda não surgiu o nome da minha palhaça... pra mim acho que é a parte mais difícil: dar um nome a uma palhaça. Há quem diga que o nome já vem a mente quando se começa a cavar a si mesmo, ou que muitas vezes o nome vem antes mesmo de se saber que tem um palhaço dentro de si, mas o fato é que para mim, é difícil... não apareceu.. e sempre me dá um branco quando pedem meu nome... sempre me dá um branco quando pedem pra cantar...sempre me dá branco quando pedem uma piada... (hehe elas sabem disso rs)
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Mas neste ensaio senti que ela está a caminho... botei pra fora coisas que sei que são minhas mas que na verdade estavam só na minha intimidade e que neste momento externalizei, publiquei...e funcionou, porque comecei a sentir o que é jogar com isso que já tenho. Karla Concá disse que é isso mesmo, uma palhaça torna público algo que é da sua intimidade, e é aí que reside sua força e graça.
Hoje as palavras que ficaram entoando em minha cabeça depois do ensaio foi Fragilidade e Força <-> Cabelo e Raiva.
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Mas o que significa dizer que a fragilidade
e ao mesmo tempo a força residem na arte da palhaçaria? A (o) palhaça (o) deve
ter uma força de presença e de jogo muito grande, tem que ter "olho
grande" como diz Karla Concá e ao mesmo tempo revela nossas fragilidades e
é nelas que toda arte da (o) palhaça (o) se faz; é sabendo lidar com fracasso,
com o ridículo que nos tornamos fortes. Como eu jogo com o fracasso? Isso é uma
arte não só no teatro como na vida...
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Talvez por isso que há o mito de
que se enveredar pela arte da (o) palhaça (o) é sofrer, é passar uma dor
terrível, e assim muitos não a praticam não por opção, mas por medo disso.
Tanto no meu grupo de prática sobre clown em Florianópolis, sobretudo com as
Marias da Graça não sinto um sofrimento desnecessário ou uma dor humilhante
como já ouvi muitos amigos meus relatarem quando fazem uma oficina de clown.
Sinto que se dói é porque não me solto... e tampouco há uma humilhação ou
cobrança porque elas, As Marias não me fazem sentir assim; elas me fazem sentir
bem, apesar de ser difícil o acesso sobre mim mesmo me divirto muito na
descoberta.
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Descobri que meu cabelo e a
sensação de raiva me deram muito material de trabalho. A raiva me deu muita
força para o jogo e meu cabelo expôs uma intimidade minha que, na cena, me
ajudou na construção dos primeiros elementos cômicos da minha palhaça.
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Agora é ir acalmando a ansiedade
e se soltar cada vez mais a cada encontro..porque.. a palhaça vem vindo! :D
OBS: Aqui no Rio as horas passam voando mais ainda... por isso que o Cazuza dizia: O tempo não pára!hehe
Legal Drica. Acredito que a fragilidade esta mais para o lado de quem vê na medida em que não enxerga a valentia do palhaço em superar seus medos do que a do próprio palhaço; pois este transforma seus fracassos em frutificação, êxito, e aquele, um mero espectador sem capacidade de entender as entrelinhas.
ResponderExcluirVc não esta procurando um nome comum né? Se fosse poderia chamar de poltergeist hahaha, to zuando. De repente vc poderia encontrar nas suas virtudes como: palhaça amigona, gargalhada rs
Bj mana
Achei maravilhoso seu depoimento Dri, demonstra toda a magia da descoberta de um personagem especial como é o Palhaço (a), que sempre causou tanto encantamento em nossas vidas...
ResponderExcluirNão tenho dúvidas do sucesso de mais esse projeto!!! bora botar pra fora de vez menina!! rsss
Beijos com amor,
Lu
"Medáumbranco" pode ser um bom nome pra essa palhaça! hehehhe
ResponderExcluirOpaaaa to gostando das dicas!!kkk muito obrigada pelo apoio meus amores! poltergeist!! só vc mesmo PC kkkk! e se eu te disser q a palhaça q tá vindo nao sei se vai ser tao amigona nao kkk ela vai aprontar viu rs Mana linda obrigada por tudo, to aqui porque vc me abrilhantou meu projeto! E Jô,acho que o nome vai ter que ser meio que por ai! hehehe beijoss
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